Nesta quarta-feira, 28, encerrou o prazo estipulado pelo Poder Executivo para o retorno da servidora Adriana Faé Marcanzoni a prefeitura. Adriana era cedida à Câmara desde 1990 e seu retorno foi solicitado no dia 01 de fevereiro pelo prefeito em exercício Jorge Luiz Portalupi, para atuar na Secretaria de Saúde e Assistência Social.
A partir dessa situação, foi realizada uma sessão extraordinária no dia 14 de fevereiro para a criação do cargo de provimento em comissão de Assessor Legislativo, porém a lei precisa ser sancionada pelo Prefeito Municipal para após realizar a contratação. A lei foi entregue no dia 15 de fevereiro ao Poder Executivo e o prefeito tem até 15 dias úteis para sancioná-la, ou seja, até o dia 08 de março. Além disso, foi encaminhado ofício solicitando urgência na da sanção da lei para evitar o fechamento da Câmara. Normalmente o prefeito sanciona as leis em menos de uma semana, mas não ocorreu até o momento com esta lei.
Segundo a Presidente Gislaine Ziliotto (PT), a solicitação da servidora prestes a se aposentar foi uma ação inconsequente e que está gerando transtornos ao Poder Legislativo, “após a lei sancionada, ainda temos que nomear um servidor e realizar o treinamento, ou seja, muitas atividades que estavam previstas deixarão de acontecer, o que atrasa e prejudica o próprio município. Inclusive a sessão ordinária da próxima terça-feira, dia 06 de março será transferida” – lamentou Gislaine.
Nesse período os trabalhos da CPI que investiga o convênio municipal entre TRE/RS e Prefeitura Municipal de Ipê também ficarão parados.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara de Ipê